Na sessão de abertura, foi lido o relatório do caso pelo ministro Floriano Azevedo. No entanto, depois da leitura, o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, encerrou a sessão, adiando as sustentações orais para a próxima terça-feira (21).
O PT e o PL acusam Moro de abuso de poder econômico, abuso de poder político e uso indevido de meios de comunicação em sua pré-campanha nas eleições de 2022. Para os dois partidos, o ex-juiz teria realizado atos de grande alcance e altos investimentos financeiros, o que teria lhe dado vantagem ilícita na comparação com os outros candidatos.
Em 2021, Moro havia se filiado ao Podemos, partido pelo qual havia se colocado como pré-candidato à Presidência da República. No entanto, próximo ao final do período em que eram permitidas trocas partidárias, ele migrou para o União Brasil para disputar uma vaga na Câmara dos Deputados pelo estado de São Paulo. Por ter o seu pedido de transferência de domicílio eleitoral negado, o ex-juiz passou a concorrer a uma cadeira no Senado pelo Paraná.
Em abril, o TRE-PR absolveu Moro das acusações e decidiu pela não cassação de seu mandato. Em seguida, o PT e o PL recorreram da decisão e o caso foi encaminhado para o TSE.
Fonte: Bnews
Foto: Roque de Sá/Agência Senado