Herpes-zóster: entenda a doença que causa dor intensa e pode atingir quem já teve catapora

O herpes-zóster é uma doença viral causada pelo mesmo agente responsável pela catapora, o vírus varicela-zóster, conhecido popularmente como cobreiro. Comumente, as pessoas contraem a catapora na infância, mas o vírus não é eliminado do organismo, permanecendo adormecido dentro de gânglios nervosos. Com o passar dos anos e com a diminuição da imunidade, principalmente em pessoas mais velhas, esse vírus pode ser reativado, resultando no herpes-zóster. Embora tenha a mesma origem viral que a catapora, o herpes-zóster é uma doença distinta, caracterizada por sua manifestação dolorosa e pela presença de erupções cutâneas. Este reaparecimento do vírus pode ser desencadeado por fatores como estresse ou traumas físicos e emocionais que provocam uma queda no sistema imunológico. Quais são os sintomas do herpes-zóster?
Efeitos do cobreiro na pele/Wikimedia Commons Os sintomas do herpes-zóster podem variar, mas geralmente incluem dor intensa e persistente. Outros sinais comuns são queimação, ardência, fisgada, coceira e sensibilidade na área afetada. A erupção cutânea, com o aparecimento de bolhas agrupadas, é também um sintoma característico. Além disso, por se tratar de uma infecção viral, os pacientes podem apresentar febre, mal-estar geral, sonolência e perda de apetite. É importante observar que a dor pode começar antes mesmo das erupções aparecerem, o que pode levar a um atraso na busca por tratamento médico, já que os sintomas iniciais podem ser confundidos com outras condições, como alergias. Como ocorre a transmissão e quais são as complicações possíveis? Embora o herpes-zóster não seja transmissível de uma pessoa para outra, as lesões cutâneas características da doença contêm o vírus ativo. Se uma pessoa que nunca teve catapora entrar em contato com o líquido dessas bolhas, pode contrair a catapora. Essa é uma preocupação especialmente em ambientes hospitalares e casas com indivíduos imunocomprometidos. As complicações do herpes-zóster estão principalmente relacionadas a infecções secundárias das lesões abertas, que podem servir de porta de entrada para bactérias. Além disso, se o tratamento não for iniciado rapidamente, há risco de neuralgia pós-herpética, que é uma dor prolongada que persiste mesmo após a cura das lesões cutâneas. Como pode-se prevenir o herpes-zóster? Vacinação: A vacina é a principal forma de prevenção do herpes-zóster. É recomendada principalmente para pessoas acima de 50 anos. Reduz a incidência e a severidade dos sintomas. Grupos de risco: Adultos que nunca tiveram catapora. Pessoas com sistema imunológico comprometido (câncer, HIV, etc.). Benefícios da vacinação: Proteção contra a reativação do vírus. Redução da propagação da catapora. A vacinação contra o herpes-zóster é indicada tanto para quem já teve o vírus quanto para aqueles que não sabem ter sido infectados anteriormente. Especialistas recomendam que todos os adultos com 50 anos ou mais façam a imunização para se proteger contra episódios futuros, dado que a incidência da doença e suas complicações aumentam com a idade. Por Terra Brasil
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