Ação conjunta resgata 65 aves silvestres no Sudoeste baiano

Foto: Divulgação / FPI do São Francisco Em torno de 65 aves silvestres foram apreendidas em Caetité, no Sertão Produtivo, Sudoeste baiano, pela equipe da Fiscalização Preventiva Integrada (FPI) do São Francisco. Entre as espécies resgatadas, muitas ameaças de extinção, havia 14 azulões, 11 trinca-ferro e 7 periquitos da caatinga. Segundo a FPI, os animais resgatados foram levados para triagem em Guanambi, sede da FPI na região. No local, os animais passam por exames para determinar se estão aptos a serem devolvidos à natureza. A ação em Caetité foi conduzida pelo Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), em parceria com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), com o Ministério Público da Bahia (MP-BA) e com a ONG Animallia.
Foto: Divulgação / FPI do São Francisco O trabalho faz parte de um esforço contínuo para preservar a biodiversidade e intensificar a fiscalização de criadores amadores de aves. Frederico Santos, coordenador de Fauna da FPI e técnico ambiental do Inema, destaca que a criação irregular de animais silvestres é uma das maiores preocupações: “Conversamos com a população sobre o papel crucial desses animais na natureza, como a dispersão de sementes realizada pelas aves. Quando retirados de seu habitat natural, eles deixam de cumprir suas funções ecológicas, causando um impacto direto no equilíbrio ambiental”, disse.
Foto: Divulgação / FPI do São Francisco Ainda segundo Santos, além das condições inadequadas de cativeiro, como gaiolas pequenas e ambientes insalubres, muitos animais resgatados sofrem maus-tratos, especialmente aqueles capturados para o comércio ilegal. “Eles são encontrados feridos ou em péssimo estado de saúde. Em áreas rurais, onde é comum manter pássaros em cativeiro, o problema se intensifica, sobretudo pela captura para fins comerciais”, completou. A FPI também tem como objetivo corrigir irregularidades em criadouros legalizados. Além de autuar os criadores fora da lei, o programa se dedica à conscientização da população, destacando a importância de manter animais silvestres somente com as licenças adequadas, evitando assim a criação ilegal e o comércio clandestino. Por Redação
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