Baianos percorrem, em média,213 quilômetros pra atendimentos de saúde no estado
Em menos de duas semanas, sete pessoas que viajavam para fazer #tratamento de saúde em Salvador morreram em acidentes na BR-324. O último deles aconteceu na manhã dessa quarta-feira (11), quando uma van que transportava 16 passageiros colidiu com um caminhão. Três mulheres, sendo duas irmãs, não resistiram. #Pacientes do interior do estado, que não conseguem atendimento nos municípios em que moram, recorrem ao Transporte Fora do Domicílio (TFD) para se deslocar até a capital. Para atendimentos de alta complexidade, a distância média a ser percorrida é de 213 quilômetros.
Nesses casos, os pacientes são submetidos a #procedimentos que envolvem internação, cirurgias, tratamentos de câncer, além de exames como ressonância magnética e tomografia. Já para atendimentos de baixa ou média complexidade, como consultas e exames, o trajeto médio percorrido é de 84 quilômetros. Os #dados fazem parte do estudo Região de Influência das Cidades (Regic), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
As informações, referentes ao ano de 2020, são as mais recentes sobre o assunto. Mariana Viveiros, supervisora do IBGE, analisa, no entanto, que, em quatro anos, os dados não devem ter sofrido alterações significativas. “Para que as distâncias percorridas e a centralidade de Salvador para tratamentos complexos mudassem, seria preciso que novos #hospitais, no plural, tivessem sido construídos e que estivessem atendendo”, afirma.