Bahia registra mais de 31 mil mortes por infarto em 5 anos

Entre janeiro de 2019 e junho de 2024, a Bahia registrou 48.440 internações por infarto agudo do miocárdio, segundo dados da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab). O número de mortes atribuídas à doença atingiu 31.398 desde 2019 até 29 de agosto deste ano, o que traz um cenário de atenção para o diagnóstico precoce e preciso, além dos cuidados preventivos na saúde. Houve um aumento de 25% nas internações por infarto no Brasil nos últimos seis anos, segundo dados do DATASUS. Em entrevista ao Portal A TARDE, a médica cardiologista do Sabin Diagnóstico e Saúde, Kátia Martins, explica que a pandemia pode ter influenciado nesse número. “A gente está observando dois fatores pós pandemia. Provavelmente as pessoas mais sedentárias ficaram em casa confinadas, sem fazer exercício, a população também envelhecida, fora hábitos de vida não saudáveis, podem ter justificado esse aumento no número de internações”, disse. Segundo a médica, existem fatores de risco que podem ou não ser modificados. A idade avançada, o sexo masculino e a raça negra são as principais causas que não podem ser alteradas e possuem tendência a um risco cardiovascular aumentado. Os pacientes com diabetes têm um risco três vezes maior de eventos cardiovasculares, complementa a Dra. Kátia. Além disso, o tabagismo é a doença que chama atenção dos cardiologistas nessa prevenção. A especialista explica que uma das formas de verificar a saúde do coração é por meio de exames de imagem, a exemplo do ecocardiograma.
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