O estudo envolve cinco agências especializadas da ONU: Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO); Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (FIDA); Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF); Organização Mundial da Saúde (OMS) e Programa Mundial de Alimentos (WFP).
O levantamento aponta que o número de pessoas que vivem em insegurança alimentar caiu de 21,1 milhões de brasileiros (9,9%) de 2020 a 2022 para 14,3 milhões (6,6%) entre 2021 e 2023. Com a situação, o Brasil continua no Mapa da Fome, que engloba os países com taxa maior de 2,5% da população em estado de insegurança alimentar grave. O país saiu da lista em 2019 e voltou em 2019.
Ao longo dos anos, a insegurança alimentar diminuiu no Brasil. Entre 2020 e 2022, 70,3 milhões de brasileiros viviam em insegurança alimentar moderada ou grave. No estágio moderado, a insegurança alimentar se manifesta quando há incertezas sobre a capacidade de de se prover alimentação. Neste quadro, as pessoas se veem obrigadas a reduzir a qualidade e/ou a quantidade de alimentos que consomem por causa da falta de dinheiro ou outros recursos.
Já entre 2021 e 2023, foram 39,7 milhões de pessoas vivendo em situação de insegurança alimentar grave ou moderada. Em contrapartida, 30,6 milhões saíram da situação de insegurança alimentar.
Fonte: Bnews
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil