PL toma decisão após absolvição de Moro pelo TSE


O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, afirmou nesta quarta-feira (22) que o partido não irá recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a absolvição do senador Sergio Moro (União Brasil-PR) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O PL do Paraná é o autor de uma das ações que pedia a cassação do ex-juiz.

“Fizemos a nossa parte, se a Justiça entendeu assim, está liquidado”, declarou Costa Neto à CNN.

A Executiva Nacional do partido já havia tentando convencer o PL paranaense a evitar recurso ao TSE, mas foi vencida pela pressão de políticos do estado que queriam a cassação de Moro, já que isso abriria espaço para uma eleição suplementar no Paraná e, consequentemente, para a escolha de um novo senador. Em 2022, Paulo Martins, do partido de Valdemar Costa Neto, foi derrotado por Moro, ficando em segundo lugar na disputa.

Motivos jurídicos e políticos para não recorrer

Segundo informações da CNN, no campo jurídico, o presidente nacional do PL consultou auxiliares da área e concluiu que não deveria recorrer. No campo político, também se avaliou que um recurso ao STF poderia dar mais uma vitória e maior projeção a Sérgio Moro.

Ainda pode haver recurso

Outra autora da ação contra Sérgio Moro, a federação formada pelo PT, PCdoB e PV ainda não informou se irá recorrer da decisão.

Entretanto, o presidente Lula (PT) já temia uma possível condenação de Moro pelo TSE, preocupado com a possibilidade do senador se tornar “mártir” da direita com a cassação, sair fortalecido politicamente e ainda eleger um aliado na eleição suplementar que ocorreria caso ele perdesse o mandato, segundo informações do jornal o Estado de São Paulo.

Eleições 2026

Após a absolvição pelo TSE, Moro elogiou o a Corte Eleitoral, afirmou que o julgamento foi técnico e revelou que não está considerando a hipótese de se candidatar à presidência do Brasil nas eleições de 2026 e que pretende apoiar uma candidatura própria do seu partido, que ventila lançar o nome do governador de Goiás, Ronaldo Caiado.

Fonte: Bnews
Foto: Valter Campanato / Agência Brasil
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