"A inteligência artificial, principalmente ao amplificar as fake news, tem o potencial de alterar o resultado de uma eleição. O tempo necessário para desmentir essas informações pode ser suficiente para impactar milhares de votos, potencialmente distorcendo o resultado popular", afirmou Moraes.
Em resposta a essas preocupações, o TSE aprovou uma resolução em fevereiro deste ano para regular o uso de tecnologias de IA nas campanhas das eleições municipais. A resolução proíbe a utilização de "deep fakes" e exige que as campanhas informem quando o conteúdo foi criado com o auxílio de IA.
Essas medidas visam proteger a integridade do processo eleitoral, garantindo que os eleitores tenham acesso a informações precisas e verificáveis. No entanto, os desafios éticos e legais associados ao uso de IA em eleições continuam sendo motivo de debate, destacando a necessidade de uma abordagem cuidadosa e transparente ao empregar essas tecnologias no cenário político.
Foto: Geraldo Magela | Agência Senado