Dengue: 21 estados e o DF apresentam queda ou estabilidade da doença

                         

Neste momento, 21 estados brasileiros e o Distrito Federal apresentam tendência de queda ou de estabilidade na incidência de dengue. Apenas cinco unidades federativas ainda apresentam alta. Os dados foram atualizados, nesta terça-feira (30), pela secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, em entrevista coletiva a jornalistas.

Sinalizam queda ou controle: Alagoas; Amazonas; Acre; Amapá; Bahia; Distrito Federal; Espírito Santo; Goiás; Maranhão; Mato Grosso do Sul; Minas Gerais; Paraíba; Paraná; Pernambuco; Piauí; Rio de Janeiro; Rio Grande do Norte; Rio Grande do Sul; Rondônia; Roraima; Santa Catarina e São Paulo. Sinalizam aumento: Ceará, Mato Grosso, Pará, Sergipe e Tocantins.

A secretária destacou esforços do Ministério da Saúde na busca da redução das mortes por dengue e outras arboviroses. Um plano para redução dos óbitos está sendo construído e contará com a contribuição de especialistas.

Até o momento, o país registra 4,1 milhões de casos prováveis da doença, sendo 44,7 mil graves e de sinal de alarme. Os óbitos totalizam 2 mil.

Apoio aos estados e municípios

Além da assistência financeira ao Distrito Federal, o Ministério da Saúde já liberou R$ 140 milhões, por meio de portarias, para apoio aos seguintes estados: Acre, Amapá, Goiás, Espírito Santo, Minas Gerais, Santa Catarina, São Paulo, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro; e mais 491 municípios. Os recursos são parte do R$ 1,5 bilhão reservado para este fim.

Combate ao mosquito


Em 25 de abril, a pasta anunciou a expansão da vacinação contra a dengue para mais 625 novos municípios e 6 estados brasileiros. As novas regiões foram contempladas com a quarta remessa de 986,5 mil doses que também será destinada para os municípios beneficiados nas etapas anteriores.

Para evitar a dengue, no entanto, a eliminação dos focos do mosquito segue como medida mais eficaz. As larvas do transmissor se desenvolvem em água parada. Dessa forma, é preciso empenho da sociedade para eliminar os criadouros com medidas simples e que podem ser implementadas na rotina, como tampar caixas d’água e outros reservatórios, higienizar potes de água de animais de estimação, tampar ralos e pias, entre outras.

Fonte: Tribuna da Bahia
Foto: Raul Santana/Fiocruz/Divulgação
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