A desconfiança dos empresários com a reforma tributária

                      

Por Denise Rothenburg

Empresários levantam dois pontos que prometem causar polêmica na discussão dos projetos de regulamentação da reforma tributária: o fundo de compensação dos benefícios fiscais de ICMS e os créditos tributários após implantação do novo modelo. As indústrias querem que tudo seja feito de forma célere e simples e desconfiam que o texto, da forma como o governo mandou ainda não dá essa garantia, especialmente, no período de transição. As preocupações serão levadas esta semana às frentes parlamentares, que patrocinaram as propostas paralelas àquelas enviadas pelo Poder Executivo. É nelas que o empresariado aposta suas fichas na hora de emplacar suas reivindicações.

Em tempo: Quem produz e sustenta o PIB brasileiro não acredita que será possível resolver todas as dúvidas dos projetos antes das eleições. Apesar da vontade do presidente da Casa, Arthur Lira, o tempo é curto e não há consenso.

Agora é com Lula

Até aqui, o governo aprovou tudo o que era importante na área econômica. Porém, os próximos meses indicam uma “pedreira” pela frente. E se o governo fracassar nas articulações, não vai adiantar colocar a culpa no ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Depois das conversas do presidente Lula com os presidentes da Câmara, Arthur Lira, e o do Senado, Rodrigo Pacheco, o chefe do Executivo chamou o jogo para si.

As incertezas sobre as candidaturas para a Presidência da Câmara fez o atual presidente, Arthur Lira, buscar mais proximidade com todos os potenciais candidatos. Assim, além de manter ao seu lado o líder do União Brasil, Elmar Nascimento, ele reforçou com Marcos Pereira, do Republicanos, Antonio Brito, do PSD; e Isnaldo Bulhões, do MDB.


Fonte: Estado de Minas
Foto: Roque de Sá/Agência Senado
Postagem anterior
Proxima
Postagens Relacionadas