Inadimplência cresce em janeiro e atinge cerca de 66 milhões de consumidores no Brasil

Quatro em cada dez brasileiros adultos tinham ‘nome sujo’ em janeiro, segundo aponta levantamento da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Ao todo, são cerca de 66,96 milhões de brasileiros estavam negativados em janeiro de 2024.

O número de inadimplentes em janeiro deste ano cresceu 0,75% em comparação a dezembro de 2023. Na comparação com o mesmo período de 2023, o indicador apresentou crescimento de 3,78%.

A pesquisa levou em conta os dados disponíveis em sua base, que abrangem informações de capitais e interior de todos os 26 Estados da Federação, além do Distrito Federal, a CNDL e o SPC Brasil registram que a variação anual observada em janeiro deste ano ficou acima da observada no mês anterior.

Os maiores devedores se concentram na faixa etária de 30 a 39 anos (23,61%). De acordo com a estimativa, são 16,51 milhões de pessoas registradas em cadastro de devedores nesta faixa, ou seja, quase metade (48,48%) dos brasileiros desse grupo etário estão negativados. A participação dos devedores por sexo segue bem distribuída, sendo 51,10% mulheres e 48,90% homens.

Ainda conforme o levantamento, em janeiro de 2024, cada consumidor negativado devia, em média, R$ 4.388,21 na soma de todas as dívidas. Além disso, cada inadimplente devia, em média, para 2,10 empresas credoras, considerando todas essas dívidas.

Os dados ainda mostram que cerca de três em cada dez consumidores (30,63%) tinham dívidas de até R$ 500, percentual que chega a 44,59% quando se fala de dívidas de até R$ 1.000.
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