Entre as áreas do saneamento que devem receber mais recursos no Estado estão a gestão de resíduos sólidos e soluções em recuperação energética, com R$ 11,3 bilhões; seguida pela drenagem e infraestrutura de saneamento, com R$ 8,7 bilhões; pela gestão de água, com R$ 4,2 bilhões; e pela gestão de esgoto, com R$ 4,1 bilhões.
Atualmente, a Bahia apresenta índice de 67% na área de gestão de resíduos sólido. Na coleta e tratamento de esgoto, o percentual está em apenas 6,6%, e em drenagem, chega a 18,6%. Para gestão de água, o índice está em 47%.
O levantamento da IFAT Brasil prevê que a região Nordeste contará com investimentos da ordem de R$ 133 bilhões. A área com maior déficit é a drenagem, uma vez que se estima apenas 14,5% de áreas impermeáveis com drenagem. No caso da gestão de esgoto, é possível ampliar os índices de 33% para coleta e 25% para o tratamento. Já a gestão de resíduos, apesar de o atendimento estar próximo a 68% e de se ter aterros sanitários (mais de 50%), o índice de tratamento de resíduos é ainda pouco expressivo, com a presença de lixões (mais de 45%). A gestão de água tem um índice próximo de 80%.
Em relação ao país, os investimentos externos na área de saneamento quase triplicaram entre 2020-2022, alcançando o montante de R$ 90 bilhões, em comparação ao período de 1992 a 2000, quando os aportes chegaram a quase R$ 35 bilhões. Segundo o estudo da IFAT Brasil, o setor tem potencial de receber recursos da ordem R$ 580 bilhões até 2033.
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Saneamento na Bahia tem potencial de receber quase R$ 29 bi em investimentos até 2033, segundo pesquisa