Filho de ex-ministro Henrique Eduardo Alves é detido com ecstasy e haxixe durante operação


O produtor cultural Eduardo José de Azambuja Alves, 35 anos, filho do ex-ministro de Turismo Henrique Eduardo Alves, foi detido na última terça-feira (18), por porte de drogas. Segundo o Metrópoles, ele é um dos alvos da Operação Praia de Goa, deflagrada pela Polícia Civil com o objetivo de apurar lavagem de dinheiro, organização criminosa e estelionato contra a administração pública no âmbito do Na Praia, evento montado na beira do Lago Paranoá.
Eduardo Azambuja é um dos sócios da R2, empresa no centro das investigações da Coordenação de Combate ao Crime Organizado, aos Crimes contra a Administração Pública e contra a Ordem Tributária (Cecor), responsável pelo inquérito. Com autorização judicial para o cumprimento de busca e apreensão, os investigadores encontraram três sacos plásticos – em um deles havia ecstasy em pó; no outro, haxixe; e no terceiro, MDMA, uma variação do ecstasy, no escritório da casa de Eduardo, na QI 23 do Lago Sul.
O produtor cultural foi levado até a delegacia e teve de prestar depoimento. Ainda de acordo com a publicação, ele disse aos policiais que a droga era para consumo pessoal, e que teria conseguido as substâncias durante uma festa. Eduardo revelou que não teria comprado a droga, mas que foram fornecidas gratuitamente no decorrer da festa. Ele assinou um termo circunstanciado se comprometendo a se apresentar à Justiça.
O inquérito teve início em 2017, durante a gestão do governador Rodrigo Rollemberg (PSB), com a suspeita de desvio de recursos que deveriam ser usados em projetos sociais por meio da Lei de Incentivo à Cultura. Foram feitas buscas e apreensões nas administrações regionais de Brasília, do Lago Norte e nas secretarias de Cultura e do Esporte.
À reportagem, Eduardo afirmou que a questão envolvendo a droga se trata de algo pessoal e que não tem relação com a empresa. Ele também disse que não quer comentar detalhes sobre o assunto. Com relação a operação policial, a R2 manifestou “absoluta surpresa” com a operação. Pontuou que “jamais” foi chamada a prestar qualquer tipo de esclarecimento e nenhum dos sócios foi instado a dar informações.
Já a Secretaria de Cultura informou, também em nota, que, desde o mês de abril, colabora com as investigações da Polícia Civil do Distrito Federal. A pasta esclareceu que segue todos os critérios na concessão de benefícios, contando com membros técnicos qualificados, pareceristas externos e um órgão colegiado formado pelo poder público e pela sociedade civil. As informações são do Bocão News.
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